JONAL DA IBIAPABA VERDADEIRAMENTE IMPARCIAL

JONAL DA IBIAPABA VERDADEIRAMENTE IMPARCIAL
DE SEGUNDA A SEXTA AO MEIO DIA NA 101.5 IBIAPABA FM SÃO BENEDITO CEARÁ COM JÚNIOR XIMENES EDINARDO PINTO E WILIAM LOPES

Destaques

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Acessível apenas por rapel, maior caverna do mundo tem floresta e lago

A caverna de Son Doong, no Vietnã, é tão grande que comporta uma floresta inteira, um lago e um rio em seu interior. Com 9 km de extensão, 200 metros de largura e 150 metros de altura, ela é considerada a maior caverna do mundo, segundo a British Cave Research Association. O ranking leva em conta o volume -- calcula-se que algumas de suas mais de 150 câmaras comportariam um quarteirão inteiro de uma cidade, cheio de prédios de 40 andares
Mas visitar esse lugar cobiçado pelos amantes do ecoturismo é para poucos. Para proteger a área, apenas 224 pessoas por ano têm permissão para fazer a visita – e, mesmo assim, é preciso estar acompanhado de uma equipe de guias e especialistas em segurança, além de pagar, no mínimo, US$ 3 mil (cerca de R$ 6,6 mil).

O passeio para até oito turistas é conduzido pela Oxalis, única agência autorizada a explorar o lugar. São seis dias de jornada: dois deles de caminhada dentro do parque nacional Phong Nha-Ke Bang, onde fica Son Doong, e os demais dentro da gruta.
Fósseis de 300 milhões de anos

Barracas no interior de uma das câmaras da caverna (Foto: Ryan Deboodt/Divulgação/Oxalis)
Barracas no interior de uma das câmaras da caverna (Foto: Ryan Deboodt/Divulgação/Oxalis)
Os participantes do passeio vão com roupas especiais, capacetes, cordas e lanternas. É preciso ter bom preparo físico: a única forma de entrar na caverna, que tem difícil acesso, é descer 80 metros de rapel.
 
Lá dentro, monta-se um acampamento. Há banheiros improvisados, mas não dá para tomar banho. “Você vai ficar sujo. Vamos levá-lo a algumas áreas com água, mas não espere muito conforto. É um acampamento dentro de uma caverna!”, avisa o site da agência. Também é preciso ir preparado para encontrar, eventualmente, aranhas e cobras.

Mas o passeio promete compensações. Entre elas, a chance de ver penhascos de 250 metros de altura, estalactites e estalagmites também enormes, um lugar chamado “Jardim do Éden” e outro conhecido como “Grande Muralha do Vietnã”, além de fósseis de 300 milhões de anos de idade.
Príncipe
Homem na frente da caverna (Foto: Ryan Deboodt/Divulgação/Oxalis)
Homem na frente da caverna (Foto: Ryan Deboodt/Divulgação/Oxalis)
Estima-se que a caverna de Son Doong tenha sido criada há 2,5 milhões de anos, pela ação da água do rio erodindo no arenito dentro da montanha.

A gruta fica perto das montanhas Annamite, na província de Quang Binh, próxima à fronteira do Vietnã com o Laos. A cidade mais próxima é Son Trach. O nome Son Doong significa “rio da montanha”.

Neste ano, a primeira pessoa a explorar a caverna foi o príncipe de Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes Unidos.

G1
Caderno: NACIONAL

CEARÁ REGISTRA 479 HOMICÍDIOS SÓ NO MÊS DE MARÇO



No Ceará, 479 assassinatos foram registrados durante o mês de março, um aumento de 21% se comparado a fevereiro, mês em que aconteceram 394 homicídios. Os casos aumentaram em 5% na comparação com março do ano passado. Os números compõem o último balanço divulgado pela Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS).


Apenas em Fortaleza, foram 204 pessoas assassinadas em março, segundo levantamento feito por O POVO com base nos números apresentados pela SSPDS este mês.
Foram 10% a mais quando comparado com fevereiro - 185 assassinatos - deste ano. Entretanto, houve queda de 11% na comparação com o mesmo período de 2013, quando foram registrados 230 mortes.

Casos em março
Entre as vítimas de março, 84% são homens (403) e 32% são mulheres (32) - conforme os dados preliminares. A maioria é jovem, com idade entre 15 e 29 anos.

Os dias 16 e 21 foram os mais violentos de março deste ano. Foram 21 homicídios em cada dia. Já no dia 26 aconteceu o menor número de casos, com sete assassinatos registrados.
Fonte: Redação O POVO Online

Rio Acaraú tem a maior cheia deste ano e beneficia diversos municípios, inclusive Hidrolândia


 O Rio Acaraú recebeu uma das maiores cheias deste ano depois das últimas precipitações chuvosas. A cheia deixa a todos satisfeitos, não somente o homem do campo que vive da agricultura e as comunidades ribeirinhas que se sustentam da pesca.

As chuva tem ajudado a diminuir a preocupação que existe no momento com relação ao volume baixo dos reservadores no Ceará, já que tudo indica que teremos uma boa safra e o pasto está praticamente garantido.

Necessitamos também de rios e açudes cheios, de onde advêm nossas fontes do abastecimento de água para o consumo humano. Pego como exemplo o principal reservatório da região norte e noroeste do estado do Ceará, o açude Paulo Sarasate (Açude Araras), localizado na cidade de Varjota Ceará, de lá sai o abastecimento da cidade de Ipu. As últimas informações dão conta de que o açude está com 20% de sua capacidade. A boa notícia é que o Rio Acaraú que banha várias cidades do Ceará também deságua no açude Araras.

Açudes cearenses beneficiados pelo Rio Acaraú 

Nesta bacia estão construídos alguns dos mais importantes açudes cearenses: Edson Queiroz e Forquilha em Santa Quitéria, Aires de Sousa (ou "Jaibaras") em Sobral e Paulo Sarasate (ou "Araras") que está construído sobre o leito do Rio Acaraú e cuja barragem está localizada no limite dos municípios de Varjota e Santa Quitéria.


O topônimo "Acaraú" é de origem tupi, sendo resultado da fusão de carás (cará) e 'hu (rio), significando, portanto, "rio das garças."

Fonte: Netcina (Com informações do Repórter Francisco José / Fotos: Roscileide Marques)

Jovem é preso com moto roubada no bairro dos Pereiros, em Ipu, CE


Um jovem foi preso com uma moto roubada por volta das 11h da manhã desta terça-feira (15/04), nas Casas Populares do Bairro Pereiros em Ipu, CE.

Segundo a Polícia Militar (PM), após uma denuncia um rapaz, de 21 anos, foi abordado e com ele os policiais encontraram uma moto roubada de marca Honda Titan 125, cor verde.

A PM constatou que o veículo era roubado e que estava com a placa adultera e o chassi raspado e foi constatado que a placa HYC-9062 pertence a uma moto Biz, cor prata. O jovem foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Tianguá.

Na delegacia, o rapaz foi autuado nos artigos 311 e 180 do Código Penal Brasileiro (Receptação e adulteração de sinal identificador de veículo automotor). Crime passível de fiança.

A Placa que estava com a moto pertence a uma biz
A Polícia acredita que a placa (foto acima) que estava na moto possa ter sido roubada ou perdida pelo dono e com a divulgação da imagem o proprietário identificado.

ORIGEM E SIGNIFICADO DA SEMANA SANTA


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“Semana Santa” surgiu já nos primórdios do cristianismo quando as comunidades cristãs em Jerusalém se reuniam, na Sexta-feira e no Sábado, mediante rigoroso jejum, recordando o sofrimento e a morte de Jesus, ou seja, rememorando “os dias em que nos foi tirado o esposo” (diebus in quibus ablatus est sponsus: Cf. Mt 9,15; Mc 2,20). Dessa forma, se preparavam para a festa da Páscoa, no Domingo, em que celebravam a memória da ressurreição de Jesus.
Posteriormente, a observância do jejum passou a ser praticada também na Quarta-feira para lembrar o dia em que oschefes judaicos decidiram prender Jesus, isto é, “porque nesse dia começaram a tramar a morte do Senhor” (propter initum a Iudaeis consilium de proditione Domini: Cf. Mc 3,6; 14,1-2; Lc 6,11; 19,47; 20,19a; 22,2).
Tudo isto ocorria mais fortemente em Jerusalém porque provavelmente ali permaneciam mais vivas as lembranças dos últimos dias de Jesus. Essas solenidades passaram a ser imitadas pelas Igrejas do Oriente e depois pelas Igrejas europeias. Esses dias eram também de descanso para todos os servos e escravos. Em algumas Igrejas em Jerusalém eram celebradas todas as noites vigílias solenes com orações e leituras bíblicas, e com a celebração da Eucaristia. Em meados do Século III, já se observava o jejum em todos os dias da Semana Santa.
A importância da Semana que antecede a festa da Páscoa está evidenciada claramente através dos diversos nomes dados a essa época litúrgica ao longo dos primeiros séculos: “Hebdomada Paschalis”(Semana da Páscoa); “Hebdomada Authentica” (Semana “sem comparação” ou que “tem uma importância toda suaem si e por si mesma”); “Hebdomada Maior” (Semana Maior); e, por fim, “Hebdomada Sancta” (Semana Santa). As cerimônias litúrgicas particulares da Semana Santa começaram a desenvolver-se a partir do século IV. Resumidamente, a Semana Santa assim se desdobra:
 
I. Domingo de Ramos e Paixão do Senhor.
Inicialmente, esse Domingo chamava-se Capitulavium (lavação das cabeças), porque nesse dia, os que seriam batizados no Sábado seguinte, particip avam de uma cerimônia preparatória, quando suas cabeças eram solenemente lavadas. Esse Domingo é marcado pela procissão de ramos, que começou a ser feita em Jerusalém, no século IV, para relembrar a entrada solene de Jesus, aclamado co mo Messias. Começava às treze horas, no Monte das Oliveiras. Não se tratava apenas de relembrar um fato do passado, mas de dar um testemunho público de fé em Jesus como o verdadeiro Rei e Salvador enviado. A partir daí, no correr da semana, precisamente na Quinta-feira, inicia-se o “Tríduo Pascal”.
 
II. Tríduo Pascal
A. Quinta-feira Santa.
Por volta do Século V, chamava-se “Feria quinta in Coena Domini” (Quinta-feira da Ceia do Senhor). Em alguns lugares chamava-se “Dia da Traição”. Costumava-se chamar também de Quinta-feira de “Endoenças”(corruptela popular do latim: indulgêntia: in-dulgências, daí: endoenças), o dia do perdão, do indulto, da expiação dos pecados, da clemência. No século VI, iniciou-se o costume de fazer neste dia a “bênção dos óleos”, a serem usados nos Sacramentos do Batismo, da Crisma e da Unção dos Enfermos. Nessa Missa dos Santos Óleos, celebra-se a instituição do Sacramento da Ordem.
A Quinta-feira Santa é marcada pela instituição da Eucaristia, a “Ceia do Senhor”, simbolizada pelo amor serviçal (o lava-pés). Desde o século VI, a cerimônia do “lava-pés” procura reproduzir ritualmente o gesto de Jesus que lavou os pés de seus discípulos, como prova de amor e disposição para servir. O lava-pés era chamado também de Mandatum, para recordar o “mandamento novo” de Jesus. Em Roma, o papa lavava os pés de treze pobres, aos quais tinha servido uma ceia. Para o papa Gregório I, conhecido como Gregório Magno (590-604), este 13º pobre seria o próprio Cristo disfarçado de mendigo.
Atualmente, logo após a Eucaristia, o altar é deixado sem nenhuma toalha. Com este gesto simbólico, recordamos a desnudação de Cristo antes de sua crucifixão. Além disso, o Santíssimo é transladado para um lugar preparado à parte, a fim de levar os fiéis a fazerem algum momento de adoração, de vigília, meditando a hora difícil de Jesus no Jardim das Oliveiras e de oração por todos os que atualmente sofrem, pois neles, Jesus continua sofrendo.
 
B. Sexta-feira Santa.
Inicialmente, este dia chamava-se “Paraskeve” (do grego: paraskeué: preparação; por extensão: “véspera do sábado”, sexta-feira). Segundo o evangelista João, é nesse dia que Jesus foi crucificado: “Os judeus temeram que os corpos ficassem na cruz durante o sábado, porque já era a Preparação e esse sábado era particularmente solene. Rogaram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas e fossem retirados” (Jo 19,31). Tertuliano (155-222), um dos mais importantes escritores eclesiásticos da antiguidade, deu-lhe o nome de “Dies Paschae” (Dia da Páscoa). Santo Ambrósio (340-397) chamava a Sexta-feira de “Dies amaritudinis” (Dia do amargor, da tristeza), por ser o grande dia de luto para a Igreja. Ainda hoje, também é chamada de Sexta-feira Maior.
A liturgia deste dia é composta de três partes:
a) Liturgia da Palavra.
A liturgia começa directamente com leituras dos profetas, cantos e a leitura dialogada da Paixão. Em seguida, a Oração Universal, apresentando as necessidades da Igreja e do mundo. A tradição dessas orações, abandonada no século VI, foi retomada pela nova liturgia depois do Concílio Vaticano II, que acabou introduzindo em todas as Missas as assim chamadas “Oração dos fiéis” ou “Oração da assembleia”.
b) Adoração da Cruz.
Quanto a isso, é preciso antes esclarecer: a palavra “adoração” significa apenas “veneração solene”. Adoração, no sentido próprio, pode ser prestada só a Deus. A cerimônia da Adoração da Cruz, teve origem em Jerusalém, no século IV, depois que Constantino encontrou as relíquias da Cruz do Salvador. Aos poucos, a cerimônia foi sendo adoptada também por outras cidades onde havia relíquias da Cruz. Mais tarde, foi assumida por toda a Igreja. Prestando uma veneração especial à Cruz ou ao Crucifixo, manifestamos nossa fé no Cristo Redentor, que nos salvou por sua morte. Adorando a cruz, é ao Cristo que de fato devemos adorar, reconhecendo nele o Filho de Deus encarnado e oferecido em sacrifício por amor a nós. Portanto, o sentido desta “adoração” é contemplar Jesus que, morto na cruz, ascendeu dela.
c) Rito da Comunhão.
Desde os primórdios, não foi costume celebrar a Missa na Sexta-feira Santa. A razão é que assim a Igreja manifesta seu luto pela morte do Salvador. Até o século VIII não havia nem mesmo a comunhão, que só aos poucos foi introduzida na liturgia do dia. Em 1622, foi proibida a comunhão dos fiéis. Isso continuou até recentemente, quando foi reintroduzida, após o Concílio Vaticano II. É bom lembrar que neste dia não se consagram as hóstias, pois já foram consagradas na Quinta-feira Santa.
C. Sábado Santo – Vigília Pascal.
Para a Vigília Pascal convergem todas as celebrações da Semana Santa bem como de todo o Ano Litúrgico. Na Vigília Pascal recordamos a grande noite de vigília do povo hebreu no Egipto, aguardando a hora da libertação da escravidão do Egipto, ou seja, relembramos a Páscoa (do hebraico: pessach: passagem) judaica (Cf. Ex 12). E nela celebramos a nossa própria redenção pelo mistério da Ressurreição de Cristo. Na Ressurreição de Jesus realiza-se a grande Páscoa cristã, isto é, a Passagem da morte para a vida; do estado de perdição para o estado de salvação. É a vitória final de Deus, em Cristo, sobre o pecado, o mal e a própria morte. Cumpriu-se, assim, o que João Baptista dissera acerca de Cristo: “No dia seguinte, João viu a Jesus que se aproximava dele. E disse: ‘Eis o Cordeiro de Deus, aquele que tira o pecado do mundo’” (Jo 1,29). Jesus é agora o novo Cordeiro Pascal, segundo o autor do Sermão aos Hebreus: “ele se manifestou uma vez por todas no fim dos tempos, para abolir o pecado pelo sacrifício de si mesmo” (Hb 9,26). No âmbito espiritual, nos apropriamos da graça desta “passagem” pelo Baptismo. Por isso, a “liturgia baptismal” tem aqui um lugar destacante.
 
A Vigília Pascal, que para Santo Agostinho (354-430) é “a mãe de todas as Vigílias”, é uma soleníssima celebração, muito rica de símbolos universais e de símbolos particulares: as trevas, o fogo, a luz, a água, o círio pascal, a cor alegre dos paramentos, as músicas. A celebração articula quatro partes e conclui com a Procissão da Ressurreição:
 
a) Celebração da Luz.
Essa cerimônia começou a ser realizada de modo mais abrangente só a partir do século IX. Inicia-se com a “bênção do fogo”, feita no pátio, à entrada da igreja. Antigamente, acendia-se o fogo, usando pedras friccionadas, já que na Quinta-feira, tinham sido apagadas todas as luzes da igreja. Isso constava no próprio ritual antigo da bênção do fogo “O Cristo é a pedra usada por Deus para acender em nós o fogo da claridade divina”. Para os antigos, esse simbolismo do Cristo que ilumina, aquece e é centro de vida, era mais significativo. Porque, na Sexta-feira Santa, costumava-se apagar o fogão e todas as luzes das casas. Era no “fogo novo” que cada família acendia uma lâmpada para levar para casa e acender tudo novamente.
Com Cristo Ressuscitado, definitivamente a “Luz brilha nas trevas” (Jo 1,5). Recordamos aqui as palavras do próprio Jesus: “Eu sou a luz do mundo. Quem me segue não andará nas trevas, mas terá a luz da vida”(Jo 8,12). Jesus Ressuscitado garante que “a vida é a luz dos seres humanos” (Jo 1,4b). Assim, o Círio pascal, que simboliza o Ressuscitado, é bento, aceso no “fogo novo” e conduzido em procissão para dentro da Igreja ainda às escuras, cantando por três vezes: Eis a luz de Cristo! Em seguida, é colocado fixo diante da assembleia. Os participantes são convidados a acenderem as suas velas, imitando aqueles servos de que fala o Evangelho (Lc 12,35-40), os quais esperam, vigilantes, “com as lâmpadas acesas”, o seu Senhor que os fará sentar à sua mesa. Esta parte se encerra cantando a “Proclamação da Páscoa” (Precônio Pascal), o Exulte (do latim Exultet), anunciando solenemente a vitória de Cristo. Não se sabe com certeza quando começou essa tradição litúrgica. Mas por volta do ano 384, já são encontradas referências a ela.
b) Liturgia da Palavra.
Neste momento, são narrados os gestos maravilhosos que Deus realizou em favor do povo ao longo da história da humanidade, desde a Criação do mundo até o grande ato da “Nova Criação” conferida pela ressurreição de Cristo, início e primícias de um mundo novo. É uma verdadeira “passeada” pela Escritura e pelo Novo Testamento. Para nós, tudo isso é motivo de júbilo e de ação de graças. Ao cântico solene do Glória, pouco antes da proclamação do Evangelho, a Igreja escurecida torna-se, de repente, uma explosão de luz. Toda a assembleia canta alegre e vibrante, ao som dos instrumentos musicais e até do sino. Note-se que as várias leituras bíblicas são intercaladas por orações e aclamações, a última das quais é o canto do Aleluia pascal(do hebraico: hallelu-yah: louvem a Javé, adorem a Javé).
c) Liturgia Baptismal.
Se há batismo, entoa-se a “Ladainha” (do grego:litanéia: oração pública; e do latim: litania: oração breve e insistente, pedir insistentemente) dos Santos. O Cristianismo herdou da liturgia das sinagogas esta forma de rezar, repetindo a mesma frase várias vezes como se vê na Escritura (Cf. 1Rs 18,39; Sl 136/135; 148; 150; Dn 3,52-90). A “Ladainha dos Santos” surgiu da “Oração dos fieis” (Séc. III), que constava duma lista de nomes de Santos, cuja memória era invocada por quem presidia a Missa. No início eram reverenciados os nomes de mártires, sobretudo os que testemunharam a fé em Roma. Com o tempo, a lista dos santos foi ampliada, tomando caráter de universalidade. A seguir, realiza-se a “bênção da água batismal”. O presidente da celebração mergulha o Círio pascal na água benta, para indicar que fomos sepultados na morte com Cristo e com ele ressuscitamos para a vida. Seguindo a bênção da água, passa-se para a “renovação das promessas do batismo”. Nos primeiros séculos da Igreja, era no Sábado Santo que se fazia o Batismo dos que, durante um bom tempo, tinham sido preparados para a admissão na comunidade. Os que já tinham abraçado a fé cristã, mas ainda estavam recebendo a catequese (do grego katechéou: derramar, verter para dentro de), chamavam-se catecúmenos (do grego kataskeuazómenoi: os iniciandos). Nessa noite de Vigília, eles recebiam as últimas instruções e ouviam com a comunidade leituras da Escritura, apropriadas para a circunstância. Para o Batismo, a água era abundantemente derramada sobre a cabeça dos novatos (do grego neófitos: novas plantas; daí: iniciantes, novos, imaturos). Assim, se há batizandos, realiza-se o Sacramento do Batismo. E mesmo havendo batismo, é muito significativa a aspersão da água benta sobre toda a assembleia.
d) Liturgia Eucarística.
Trata-se de uma celebração festiva, pois já se comemora a vitória sobre a morte: Jesus Ressuscitou! O Santíssimo que havia sido transladado pra um lugar preparado à parte, na Quinta-feira Santa, agora é trazido de volta para Tabernáculo na Igreja. Alimentando-nos do pão eucarístico que é Jesus, realimentamos as nossas forças e o nosso compromisso com a vida. Em muitos lugares, logo após a Celebração, o Santíssimo Sacramento é preparado para uma pequena procissão. De volta ao altar-mor, o presidente da Celebração abençoa todos os fiéis enquanto se canta o “Rainha dos Céus, alegrai-vos” (Regina Coeli, laetare), como se fosse um “parabéns” àquela que de “Senhora das Dores” transformou-se em “Senhora da Alegria”.
 
Ainda no que se refere ao “Tríduo Pascal”, é bom lembrar que não são três celebrações isoladas, ou três Missas, como a maioria das pessoas pensam e dizem. Notemos que a Celebração da Quinta-feira Santa começa com os “Ritos iniciais” e não conclui com os “Ritos finais”, mas apenas com a “Oração depois da comunhão” e com a “Transladação do Santíssimo”. A Celebração da Sexta-feira Santa, por sua vez, não é começada com os “Ritos iniciais” e nem terminada com os “Ritos finais”, mas apenas com a “Oração sobre o povo”, pois a Missa que começou na Quinta-feira, ainda continua. E no Sábado Santo, a Celebração também não começa com os “Ritos iniciais”, pois ainda é parte da Missa que deu início na Quinta-feira Santa. Aí, sim, concluída a Celebração da Vigília Pascal, o presidente da Missa encerra o “Tríduo Pascal” com os “Ritos finais”. Podemos assim dizer que o “Tríduo Pascal” é uma grande Missa, uma “Missona”. O que a Igreja realiza de modo mais longo no “Tríduo Pascal”, é realizado de modo mais breve nos Domingos comuns. Portanto, não é interessante “quebrar” a sequência desta única Celebração pascal.
 
Fonte: http://enscaico.blogspot.com

SEMANA SANTA!...SIGNIFICADO DE CADA DIA DA SEMANA SANTA!


26 de Março de 2013

Semana Santa! ................................................... Significado de cada dia da Semana Santa!

Domingo de Ramos

A Semana Santa começa com o domingo, chamado "Domingo de Ramos”, e que comemora a entrada de Jesus em Jerusalém. Este evento, está presente nos Evangelhos que contam a jornada de Jesus à cidade santa, para celebrar a sua última Páscoa, com os discípulos. À chegada, Jesus foi recebido com grande fervor e entusiasmo, nesta sua “entrada gloriosa” (Mt 21,1-11). Nos dias de hoje, os fiéis levam para a igreja ramos de oliveira, a fim de serem abençoados, como símbolo de sua fé. A procissão que introduz esta celebração, convida todos os cristãos a saudar, e acompanhar, o Senhor que entra em Jerusalém.


Segunda-Feira Santa

         Os primeiros dias da Semana Santa são marcados pela preparação, mais imediata da Páscoa. A Sagrada Liturgia usa o “método vivo” que envolve a quase reconstituição dos acontecimentos, que o Senhor vivenciou nos seus últimos dias de vida terrena. Neste dia, se reflecte, em um momento de descanso de Jesus, na casa de uma família que Lhe era, muito estimada. A casa de seu amigo Lázaro (a quem Ele havia ressuscitado), e de Marta e Maria Madalena. (Jo 12, 1-11).
Faltavam seis dias para a Páscoa. E, enquanto estavam a jantar, Maria tomou um vaso de nardo (um perfume autêntico e muito caro), e ungiu Jesus nos pés, e depois enxugou-os com seus cabelos. A casa encheu-se da fragrância do perfume. Tal gesto foi de imediato criticado por Judas Iscariotes, que hipocritamente logo alegou que o dinheiro que valia o perfume (valor calculado em trezentos denários, o equivalente a um ano de salário de um trabalhador), poderia ter sido dado aos pobres.
Jesus ignorou a crítica e, saindo em defesa de Maria, justificou o “esbanjamento da unção”, estas palavras: “Antecipou-se a ungir o meu corpo para a sepultura. Asseguro-vos que em qualquer parte do mundo onde se proclame o evangelho, se recordará o que ela fez”. Jesus relacionou o pormenor afectuoso, com o seu significado mais profundo: anúncio da Sua própria morte, sepultura e ressurreição. O aroma que encheu a casa previa, a fragrância do amanhecer da ressurreição no domingo da Páscoa.



Terça-feira santa

         È o dia, em que com grande tristeza, Jesus anuncia a sua morte, causando grande sofrimento aos seus discípulos. Anuncia também a traição, e indica o traidor.
 Judas sai possuído por Satanás, para trair o seu mestre.
 (Jo 13,21-33_36-38)
Com isto Jesus, manifesta em pleno o Seu amor por todos nós, e consciente aceita o destino que O aguarda, como forma de mostrar ao mundo a glória de Deus, e assim, para que a Sua salvação chegue até aos últimos confins da terra.


Quarta-feira Santa

         É o 4º dia da Semana Santa, e é o dia em que se encerra o período quaresmal. Em algumas igrejas, celebra-se ainda neste dia a piedosa procissão do encontro de Nosso Senhor dos Passos, com Nossa Senhora das Dores. Ainda há igrejas que neste dia celebram o ofício das trevas, lembrando que o mundo já estava em trevas aquando da proximidade da morte de Jesus Cristo.
No evangelho deste dia, é-nos apresentada a traição de Judas, descrevendo-nos como este foi ter com os chefes dos sacerdotes, a quem se ofereceu para trair o Jesus. Aceita assim, trinta moedas de prata como recompensa da sua traição. 
(MT 26,14-25).


QUINTA-FEIRA SANTA

         È o dia da Última Ceia de Jesus Cristo com seus Apóstolos, onde Jesus humildemente lavou os pés dos seus 12 discípulos. É no momento do lava-pés que Judas Iscariote sai, para entregar Jesus em troca das 30 moedas de prata. (Jo 13,1-15)  Foi aqui , que Nosso Senhor Jesus Cristo instituiu o Santo Sacrifício como sua eterna memória, e em seu último discurso, encorajou os discípulos a amarem-se uns aos outros. Depois Jesus dirigiu-se ao monte de Getsêmani, tomou consigo três discípulos, e começou a sua agonia nos jardins, onde foi preso pelos judeus.
A Quinta-feira Santa marca a transição de Quaresma para o Tríodo Pascal.
 Na Quinta-feira Santa acontecem as Missas dos Santos Óleos ou Missa do Crisma (nesta Santa Missa são benzidos os óleos do crisma, dos enfermos e do baptismo, onde também os sacerdotes renovam seus votos, e promessas sacerdotais diante do Bispo), e a"Missa da Ceia do Senhor" (nesta celebração encontramos o tradicional rito do “lava-pés” onde lavar os pés do sacerdote para alguns membros da comunidade, em gesto simbólico), lembra a última ceia de Jesus, em que Jesus instituiu o sacerdócio, e o serviço com ele ligados: (1º Coríntios 11,23-26) ”Irmãos: 23.O que eu recebi do Senhor foi isso que eu vos transmiti: Na noite em que foi entregue, o Senhor Jesus tomou o pão 24.e, depois de dar graças, partiu-o e disse: “Isto é o meu corpo que é dado por vós. Fazei isto em minha memória”. 25.Do mesmo modo, depois da ceia, tomou também o cálice e disse: “Este cálice é a nova aliança, em meu sangue. Todas as vezes que dele beberdes, fazei isto em minha memória”. 26.Todas as vezes, de fato, que comerdes deste pão e beberdes deste cálice, estareis proclamando a morte do Senhor, até que ele venha”.
É nesta noite que Jesus é preso, interrogado e ao amanhecer de sexta-feira, açoitado e condenado. A Igreja inicia em vigília ao Santíssimo, relembrando os sofrimentos começados por Jesus nesta noite. A Igreja reveste-se de tristeza desnudando os altares, onde são retirados todos os enfeites, toalhas, flores, e velas (tudo para simbolizar que Jesus está preso e consciente do que vai acontecer Ele, em seguida).


Sexta-feira

        Também chamada de Sexta-feira da Paixão. Relembra, o dia em que Nosso Senhor Jesus Cristo é crucificado (após sua prisão, Jesus é julgado e açoitado; recebe a coroa de espinhos na cabeça; é levado á presença de Pilatos, e depois de condenado carrega com a sua própria cruz, até ao monte Calvário; ao meio-dia é crucificado entre dois ladrões e por volta das três da tarde, Jesus morreu... o Seu corpo foi depois retirado da cruz, e colocado num sepulcro cavado na rocha, pertencente a José de Arimatéia). 
(João 18,1—19,42)  
Sexta-feira Santa, é o primeiro verdadeiro dia do Tríodo Pascal, que abraça e celebra os mistérios da morte (sexta-feira), do sepultamento (sábado) e da ressurreição (noite de sábado e domingo durante todo o dia) do Senhor. É celebrada a solene acção litúrgica, da Paixão do Senhor, e acontece a Adoração da Cruz. Os celebrantes usam vermelho, a cor dos mártires. Em alguns locais realiza-se a Procissão do Senhor Morto.
Neste dia, é praticado o jejum, e a abstinência da carne em sinal de penitência e respeito pela morte de Jesus Cristo. È recitada a Via Sacra no seu ponto mais alto.

SÁBADO SANTO

        Também era chamado de Sábado de Aleluia! Jesus permanece no sepulcro. Na Vigília Pascal, os fiéis ainda estão à espera, na esperança da ressurreição.
Neste dia, como no dia anterior, não se celebra a Eucaristia. A única celebração é a da Liturgia das Horas (oração pública e comunitária com o objectivo, de recordar e despertar a reflexão, sobre o que é a obra de Deus). O único Sacramento permitido neste dia é o da Confissão.      No Sábado Santo, inicia-se a Vigília Pascal, ao final do dia, e termina com o amanhecer da Páscoa. (aonde se realiza a primeira entoação do Glória). Durante a execução da Vigília, o celebrante abençoa o fogo, símbolo do esplendor de Cristo ressuscitado que começa a dissipar as trevas do pecado e da morte.

PÁSCOA DOMINO

       Domingo de Páscoa é o dia da ressurreição, onde Jesus se levanta de sua sepultura, e vence a morte. É o dia do grande milagre! O dia em que Cristo volta à vida através da Sua  Ressurreição de entre os mortos. É o dia em que se celebra a vida, o amor e a misericórdia de Deus.        Após morrer na cruz, o corpo de Cristo é colocado em um sepulcro, onde permaneceu por três dias, até o Domingo de Páscoa, altura em que Ele Ressuscita. (Mateus 28,1-10) (João 20,1-9)
“Não tenhais medo! Sei que procurais Jesus, que foi crucificado. Ele não está aqui! Ressuscitou, como havia dito!”
Em alguns locais executa-se a procissão da Ressurreição.

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Clube cearense consegue liminar na Justiça que obriga CBF a mudar tabela do Brasileirão

O Icasa acaba de conseguir na 4ª Vara da Barra da Tijuca que pode complicar ainda mais o início do campeonato brasileiro no próximo sábado. A Justiça do Rio de Janeiro está obrigando a CBF a incluir o clube cearense na série A.
O Icasa recorreu à justiça comum depois de acionar, sem sucesso, o STJD. O clube reclama que o Figueirense, que terminou a competição em quarto lugar, escalou um jogador irregular e que deveria perder seis pontos.
Segundo a denúncia, o atleta Luan José ainda teria contrato vigente com o Metropolitano (SC) quando atuou pelo Figueirense contra o América (MG), pela segunda rodada da Série B do ano passado, quando o time catarinense ganhou de 4 a 2.

Fonte: Veja.com