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terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Cearense de 13 anos tem braço amputado em hospital do PI e família aciona Polícia

A família de um cearense de 13 anos procurou à Polícia para denunciar um suposto erro médico do Hospital Regional Dirceu Arcoverde (Heda), na Parnaíba (PI). O menino caiu do cavalo no município de Chaval (425 Km de Fortaleza) e quebrou o braço, realizou o procedimento no hospital do Piauí, e teve o membro amputado.
A família registrou um Boletim de Ocorrência (BO) sobre o caso, que deve ser investigado pela Polícia Civil. O hospital divulgou, em nota, que atendeu o menino no dia 18 de dezembro, com uma luxação exposta no cotovelo direito, após uma queda de cavalo, mas que foi submetido a cirurgia e permaneceu internado durante dois dias, fazendo uso de antibióticos, analgésicos e antitérmicos.
Ainda de acordo com o hospital, o paciente teve alta no dia 20 de dezembro, após uma avaliação do médico plantonista. O doutor teria trocado a faixa de imobilização pós operatória e informado sobre os cuidados gerais com o paciente. No dia seguinte, o jovem voltou ao mesmo hospital com um quadro de gangrena gasosa no braço. O Heda ressaltou, por meio de nota, que o problema foi ocasionado por uma bactéria, mas não soube precisar exatamente qual seria.
O hospital também divulgou que foi adotado um tratamento com os procedimentos médicos adequados para controlar a infecção, que teve o uso de antibiótico venoso, mas o membro direito superior do paciente já estava em estado avançado de infecção.
Médicos consideram o procedimento adequado
Os médicos do Heda consideram que os procedimentos médicos foram adequados na tentativa de controlar a infecção com o uso de antibiótico venoso. Mas todo o membro superior direito do paciente já estava em estado avançado de infecção comprometendo o membro por completo.
"comunicaram a família que, para evitar que a infecção se espalhasse pelo corpo e desenvolvesse sepse (infecção generalizada), o membro deveria ser amputado como conduta de salvamento da vida do menor, o que foi feito com expressa autorização da família". escreveu a diretora geral do hospital, Clara Francisca dos Santos Leal.
Procurada pela reportagem, a equipe da Delegacia Civil de Chaval informou que o boletim de ocorrência não foi registrado no município, mas que a investigação deve ser realizada pelo delegado titular de Chaval.
Diário do Nordeste
Caderno: CEARA

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