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sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Preso em Nova Russas (CE), ex-gerenciador do tráfico do Morro de São Carlos no Rio de Janeiro

Policiais da 6ª DP (Cidade Nova) prenderam, na noite desta terça-feira, Luiz Ricardo Vitorino da Silva, conhecido como Menor do Grotão, de 28 anos, na cidade de Nova Russas, no Sertão de Crateús, no Ceará. Contra ele, havia seis mandados de prisão por tráfico de drogas e homicídios na favela da Mineira, no Catumbi, região central do Rio. Ele fugiu da comunidade na época da chegada de uma Unidade de Polícia Pacificadora, em 2011. O Disque-Denúncia oferecia recompensa de R$ 1 mil por informações do criminoso.

O jaleco usado por Menor do Grotão nas lutas
O jaleco usado por Menor do Grotão nas lutas Foto: Divulgação



De acordo com o delegado Antenor Lopes, titular da 6ª DP, atualmente Luiz Ricardo trabalhava como agenciador de seguro DPVAT, acompanhando as vítimas de acidente de trânsito nas delegacias. Ele também participava de campeonatos de lutas de muay thai e jiu jitsu, na regiões de Nova Russas, Tamboril e Crateús. Para isso, usava identidade falsa com o nome de Alex Costa do Nascimento.

Grotão foi preso em casa e não resistiu. Na chegada dos policiais, ele ainda perguntou: "Como vocês me acharam aqui?" Os vizinhos do criminoso se surpreenderam com a prisão. O bandido passou a noite na delegacia local, foi transferido sob escolta para Fortaleza e chegou ao Rio na manhã desta quinta-feira, no Aeroporto do Galeão. Na 6ª DP, ele contou que tinha pelo menos cinco namoradas, incluindo uma policial militar, no Ceará.
- É um bandido de alta periculosidade, frio, perverso e responsável por matar os rivais e os desafetos da quadrilha - explicou o delegado.

A casa onde o criminoso morava, no Ceará
A casa onde o criminoso morava, no Ceará Foto: Terceiro / Agência O Globo



Luiz Ricardo era o homem de confiança do traficante Anderson Rosa Mendonça, o Coelho, preso em 2011. Em 2006, Grotão ganhou a gerência dos pontos do Morro do Queronese depois de participar de uma guerra entre facções rivais, que terminou com a chacina de 25 pessoas. Entre as vítimas do criminoso ainda estão três moradores do Morro da Providência, que foram entregues aos traficantes por militares do Exército, em 2008.

O Globo

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