De acordo com o cabo Ednaldo Gonzaga, fiscal do Ronda do Quarteirão no bairro, os grupos de torcedores seguiam para o Terminal do Antônio Bezerra, quando se encontraram. "Eles sempre andam em grandes grupos, quando se encontraram a confusão se generalizou. Cerca de 300 pessoas se envolveram no tumulto", afirmou.
Os torcedores foram dispersados e a Polícia acompanhou o trajeto deles até o terminal. Depois que embarcaram, patrulhas do Comando Tático Motorizado (Cotam) escoltaram todos os ônibus que passavam pela Arena Castelão. Já as sete pessoas feridas, foram levadas para o Frotinha do Antônio Bezerra.
Um homem espancado e dois baleados foram encaminhados ao Instituto Doutor José Frota (IJF), diante da gravidade dos ferimentos que sofreram. O cabo PM Ednaldo declarou que muitos outros pontos de confronto foram registrados na Cidade, antes do jogo. O Comando de Policiamento da Capital (CPC) informou que aconteceram badernas nos terminais do Antônio Bezerra, Lagoa e Parangaba.
Quando o jogo terminou, um grupo de torcedores do Fortaleza foi encurralado e houve nova confusão, na Avenida Deputado Paulino Rocha. Uma viatura do Ronda foi apedrejada.
Polícia Militar flagra ônibus com rojões e bomba
Polícia Militar flagra ônibus com rojões e bomba
Um grupo de 69 torcedores, sendo 27 adolescentes, foi detido pela Polícia Militar quando descia de um ônibus na Avenida Dedé Brasil, na tarde de onte m, ao à Arena Castelão.
No veículo, foram encontrados rojões, pedras e uma bomba caseira. Os torcedores foram encaminhados à Delegacia localizada na Arena, para serem ouvidos. Os adolescentes foram conduzidos à Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA). Os outros 42 foram identificados, e foram liberados após a realização de Boletim de Ocorrência.
Segundo o delegado Romério Almeida, a Polícia não identificou quem estava com os rojões e artefatos, pois os objetos foram encontrados dentro do ônibus, após todos já terem descido.
Apenas uma pessoa foi presa, autuada em flagrante por porte de bomba caseira. Ele foi enquadrado no artigo 16 do Estatuto do Desarmamento - possuir, detiver, fabricar ou empregar artefato explosivo ou incendiário, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar
Cadeira quebrada
Antes do início do jogo, um adolescente de 17 anos quebrou uma cadeira do estádio. A agente supervisora do Juizado do Torcedor, entretanto, disse que o jovem não poderia ser encaminhado à DCA pois a pessoa que flagrou a ocorrência e encaminhou o adolescente ao juizado não quis fazer o procedimento.
Diário do Nordeste
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