Postado por junior ximenes, em 14 de agosto de 2014
Dois caminhões e uma van se envolveram no acidente nesta quarta (13).
Cinco adultos e um criança de um ano morreram no local.
Michelly OdaDo G1 Grande Minas
Seis pessoas morreram no acidente (Foto: Divulgação/Samu)
Seis pessoas morreram e quatro ficaram feridas em um acidente entre dois caminhões e uma van, nesta quarta-feira (13), na BR-251, KM 304, perto de Salinas, no Norte de Minas Gerais.
De acordo com as informações da Polícia Rodoviária Ferderal, o motorista da van, com placa de Juazeiro (CE), teria dormido no volante.
"Acreditamos que o condutor tenha cochilado por dois motivos, o acidente aconteceu em uma reta e porque um dos caminhoneiros disse que ele estava na contramão, embora não estivesse fazendo uma ultrapassagem", fala Antônio da Conceição Rodrigues de Oliveira.
João Silva, um dos caminhoneiros envolvidos no acidente, explica que ele viajava atrás de um colega, da mesma empresa. Eles seguiam de São Paulo para Recife.
"A van vinha em sentido contrário, bateu no primeiro caminhão, rodou na pista e depois venho desgovernada em minha direção. Tentei frear, mas não consegui. As pessoas gritavam muito, pediam socorro, uma mulher dizia que havia uma criança."
Além das vítimas fatais, os quatro feridos também estavam na van. Eles foram socorridos e levados para Salinas, em seguida, três foram transferidos para Taiobeiras (MG). O diretor do hospital de Salinas, Márcio Geraldo Freire, afirma que "as vítimas chegaram em estado grave, com vários traumas e fraturas expostas, apenas uma, com fratura na clavícula, permanece aqui." Os caminhoneiros tiveram ferimentos leves.
A vítima que teve a clavícula fratura é Lorena Barbosa da Silva, de 20 anos, que é conferente de produção em uma empresa de Nova Serrana (MG). "Eu estava dormindo em um dos bancos do fundo. quando acordei vi que os vidros haviam caído, as pessoas gritavam e choravam. Foi um milagre de Deus ter sobrevivido."
Transporte era clandestino
Logo após o acidente a PRF não afirmou que o transporte era feito de forma clandestina, já que ainda era necessário consultar documentos e conversar com os sobreviventes. O policial Antônio de Oliveira explicou que um dos fatores que atestam a ilegalidade é a cobrança individual de passagem, o correto seria se o veículo fosse fretado. A passageira Lorena confirmou o pagamento individual do transporte.
"Eu paguei R$ 250 pela viagem, se fosse de ônibus demoraria três dias, de van gastaria um dia e meio, saí na terça de casa."
Fonte: G1
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