JONAL DA IBIAPABA VERDADEIRAMENTE IMPARCIAL

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quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Conheça um pouco da história da catedral de Sant’Ana de Tianguá


A história religiosa de Tianguá iniciou em 1855, quando João Batista Leal comprou as terras da localidade Sítio Barrocão. Passados alguns dias, sua primeira preocupação foi com a construção de uma capela. Tratava-se de um salão com paredes de barro, coberto de palha de babaçu. Nele colocou um nicho com a imagem de Sant’Ana, sua protetora.
Em 1883, encontrava-se na Paróquia de Viçosa do Ceará Dom José  Joaquim Vieira, então bispo do Ceará, em visita pastoral. Ao passar por Barrocão, com destino à Paróquia de Ibiapina, Dom José Joaquim visitou a capela de Sant’Ana e prometeu que, logo ao chegar à Cúria, lavraria a provisão, criando ali um Curato e tomaria Sant’Ana como padroeira.
O Curato de Sant’Ana, na povoação Barrocão, foi criado em 27 de novembro de 1886, desmembrado da freguesia de Viçosa do Ceará, do qual, foi seu primeiro cura, Pe. José Tomaz de Albuquerque, empossado a 6 de dezembro do mesmo ano.
A 10 de janeiro de 1891, Pe. José Tomaz de Albuquerque foi exonerado, a pedido, e o Curato anexado, a 23 do mesmo mês, à freguesia de São Pedro de Ibiapina.
Por provisão de 6 de fevereiro de 1894, foi encarregado de reger o Curato, por tempo indeterminado, o Cônego Bernardino Lustosa e, em 22 de outubro de 1895, voltou o Curato a ser administrado pelo vigário de São Pedro de Ibiapina, Pe. Francisco Inácio da Costa Mendes e assim permaneceu até 22 de fevereiro de 1897, quando foi novamente encarregado de administrá-lo o mesmo Cônego Bernardino Lustosa, que passou a ser cura efetivo por provisão de 21 de julho de 1898.
A criação da Paróquia de Sant’Ana de Tianguá aconteceu em 15 de abril de 1915 por Dom Manoel da Silva Gomes, Bispo do Ceará. Nesta época, a Paróquia estava sendo regida pelo Pe. Leopoldo Rolim. Anos depois, em 1937 a Matriz de Sant’Ana foi praticamente demolida, dando lugar a um imponente templo, que veio a ser Catedral. A magnífica Catedral vem, desde 1996 até os dias atuais, passando por significativas ampliações e reformas; dentre tantas mencionamos a construção da sacristia, que obedece o mesmo padrão arquitetônico do restante do prédio e a Capela do Santíssimo, à parte.

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