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domingo, 17 de março de 2019

Balneário do Boi Morto é esvaziado para evitar risco com o rompimento de barragem em Ubajara

barragem em Ubajara

            Parte da água que abastece o balneário vem da                   barragem de Granjeiro. Reprodução/Facebook
 Balneário do Boi Morto, situado em Ubajara, começou a ser esvaziado neste domingo (17) para evitar risco de inundação com o possível rompimento da barragem do açude Granjeiro. A barragem, desde a terça-feira (13), vem sendo avaliada pela Defesa Civil, que atestou a probabilidade de um rompimento da estrutura.  

O local, junto com a Cachoeira do Boi Morto, é um dos principais pontos turísticos da região da Ibiapina e tem parte da água do reservatório vinda do açude Granjeiro. 

Com o risco de rompimento da barragem, as comportas do balneário foram abertas como medida preventiva para evitar maiores inundações.
A medida é mais uma das realizadas neste domingo (18) no município. Estão sendo retiradas de áreas de risco 513 famílias que vivem em comunidades rurais no entorno da barragem do açude Granjeiro
.
A maioria das famílias estão sendo realocadas para casas de parentes e outras foram encaminhadas para o Santuário da Mãe Rainha, localizado no Bairro São Sebastião. Doações de alimentos, cobertores e colchões estão sendo realizados no local. Mas, mesmo com o risco, há pessoas que resistem em sair.
Equipes da Secretaria de Recursos Hídricos do Governo do Ceará (SRH) e da Agência Nacional de Águas (ANA)  estão no local realizando trabalhos de reforço da barragem.

Precariedade dos reservatórios particulares desperta preocupação

Sistema Verdes Mares mostrou nesta semana os riscos que barragens particulares construídas de forma precária causam e a dificuldade de fiscalização dos órgãos competentes. 
Chegam a milhares os barreiros e açudes construídos de forma aleatória em propriedades particulares do sertão cearense, represando riachos e córregos em benefício de um limitado número de pessoas.
A maioria delas é feita sem acompanhamento técnico ou por engenheiro e empresa especializada em obra hidráulica e geologia. Além do risco de rompimento da estrutura, represar afluentes sem estudo prévio pode gerar impactos negativos em açudes de grande importância para o Estado.
De acordo com a SRH, "todas as barragens, independentemente das especificações técnicas, devem ser obrigatoriamente outorgadas e incorporadas ao Cadastro Estadual de Barragens.

Vídeo:


Fonte: Diário do Nordeste 
Copiado postado por Júnior Ximenes 17/03/19 as 17:38 Hs

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