JONAL DA IBIAPABA VERDADEIRAMENTE IMPARCIAL

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quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Seca deve ter trégua nos próximos meses, prevê Inmet

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Até agora, foram instaladas cerca de 10 mil cisternas no Ceará
Há possibilidade de uma das secas mais rigorosas dos últimos 50 anos dar uma trégua nos próximos meses. A previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) é de chuvas ao longo de novembro, dezembro e janeiro. Segundo o diretor do instituto, Divino Moura, “as condições forçantes dos oceanos Pacífico e Atlântico estão levando a condições de mais normalidade”. A afirmação foi feita durante o Seminário sobre Secas, Impactos e Respostas, que começou ontem na Federação das Indústrias do Ceará (Fiec). Não foram divulgados dados detalhados sobre a previsão. Ainda não é possível prever a ocorrência de chuvas a partir de fevereiro. 
Segundo o secretário do Desenvolvimento Agrário (SDA), Nelson Martins, o momento é de “torcer e rezar muito” para as previsões do Inmet se concretizarem. Ele diz que, se chover regularmente, as cisternas instaladas no Interior começarão a fazer a diferença. Já foram implantadas 10.647 unidades em todo o Estado e, no último dia 15, foi dada ordem de serviço para a implantação de mais 19.380 cisternas.
A seca que agora mata rebanhos inteiros e faz milhares de pessoas sofrerem com a falta d’água não foi surpresa para pesquisadores nem para governos. “O monitoramento que vínhamos fazendo desde o ano passado mostra que essa seca foi prevista com vários meses de antecedência. Os dados estavam disponíveis nas páginas, na Internet, dos vários institutos de meteorologia”, diz o diretor do Inmet. Entretanto, Divino Moura evitou avaliar a postura dos governos (nacional, estadual e municipal) no uso dessas informações.
Na opinião do secretário Nelson Martins, se as ações governamentais não foram suficientes para aplacar os efeitos da seca, a culpa é dos trâmites legais. “Nossa legislação é muito cheia de burocracia. Nós temos que desemperrar essa burocracia. É preciso flexibilizar mais essa legislação”, analisa. Como exemplo, Martins aponta a delimitação geográfica do que se denomina como semiárido. Segundo ele, o Ceará possui 150 municípios reconhecidos como integrantes do semiárido, quando existiriam estudos que assinalam que 180 cidades deveriam estar nessa lista. O secretário não informou quais estudos apontam essa distorção.
Para o governador do Ceará em exercício, Domingos Filho, tratar a seca somente em tempos de emergência é um erro. Ele diz que o tratamento dos efeitos deve ser permanente. “Os efeitos da estiagem não podem ser tratados apenas no momento em que eles surgem. Ações emergenciais são importantes, agora o planejamento que esse seminário estimula é o que pode definir investimentos estruturantes para o enfrentamento dessas dificuldades”, pondera.

Fonte: O Povo

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