Postado por JUNIOR XIMENES, em 09 de dezembro de 2015
Comissão de Meio Ambiente protocolou nesta quarta-feira (9) a ação pública.
Decisão foi após denúncias sobre o funcionamento irregular do parque.
Ellyo TeixeiraDo G1 PI
Urso ferido e sem o tratamento adequado, segundo a denuncia (Foto: Divulgação/OAB)
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seccional Piauí , ajuizou nesta quarta-feira (9) uma ação civil pública contra Parque Zoobotânico de Teresina e solicitou a imediata interdição do local. O procedimento foi motivado pelas denúncias sobre o funcionamento irregular do parque, dentre elas a utilização de medicamentos vencidos e animais estariam morrendo por falta de tratamento nos ferimentos.
A Comissão de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, da OAB-PI, protocolou a ação junto à Justiça Federal. No documento, a entidade solicita a urgência adequação do parque e imediato fechamento do local, enquanto as medidas cabíveis não forem adotadas.
“Enquanto as irregularidades não forem solucionadas, esperamos que os órgãos competentes ajam em tempo hábil. Os animais estão em 2ª e 3ª plano e não podemos permitir que isso aconteça. É preciso que a legislação ambiental seja cumprida”, declarou a coordenadora do Núcleo e membro da Comissão, Juliana Paz.
Ao G1, Juliana Paz revelou que as denúncias eram investigadas há mais de um ano pela Ordem e inclusive recebeu provas com fotos, que foram anexadas a ação. Ela acrescentou ainda ter vídeos de pessoas sendo agredidas pelos animais do zoológico.
"Hoje o local funciona preocupado com o aumento de público e para passar uma imagem aos visitantes, só que na prática é tudo muito diferente. Somente este ano já foram pelo menos 10 denúncias de ONGs contra o parque", disse.
Ao todo 15 irregularidades foram listas na ação, entra elas: a inadequação do tamanho dos recintos, animais enterrados em locais inapropriados, inadequação do armazenamento dos medicamentos, instalação elétrica antiga e desencapada e a inexistência de comprovante do parque com a Filiação dos Zoológicos e Aquários do Brasil.
O G1 procurou a Secretaria Estadual de Meio Ambiente, mas não obteve retorno sobre o caso. Já o coordenador do Zoobotânico, Renato Uchôa, informou que não recebeu nenhuma documentação da Ordem dos Advogados e que só vai se posicionar após ser notificado oficialmente.
Fonte: G1
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