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quinta-feira, 25 de maio de 2017

PRÁTICA RESPONSÁVEL DA CIDADANIA

Autor do texto. Carlos Mendonça de Alencar Advogado


Que tal despertar nas pessoas de boa vontade, pessoas comuns, trabalhadoras, para que passem a lutar por um Brasil melhor?

O cidadão e a cidadã, atualmente, já possuem ferramentas suficientes para demonstrar suas opiniões e, em muitos casos, suas indignações. Nesse contexto, será que podemos contar com ferramentas suficientes para enfrentar os problemas que contaminam e massacram a Sociedade da qual fazemos parte?

Atualmente, na prática do dia a dia, além do rádio, da televisão, dos jornais e das revistas, em que podemos veicular denúncias, a internet, e as redes sociais também chegaram para ficar e estão aí com programas, aplicativos e tudo o mais, com todo seu potencial. Se, antigamente, você nada poderia fazer, porque não é autoridade, saiba que hoje é muito fácil divulgar determinado crime para o mundo e, assim, as autoridades, que, de forma direta ou indireta, normalmente sempre dependem do voto popular, irão ter de tomar alguma providência. Também, embora o governo queira esconder determinada situação, o cidadão pode divulgá-la sempre que quiser.

A divulgação é tudo, é a semente, é o começo do escândalo, que, normalmente, pode até gerar tomadas de providências, apurações, e, algumas vezes, até mesmo punições.

Os telefones celulares com câmaras digitais constituem-se ferramentas importantíssimas nessa luta.

Podemos gravar e divulgar, até mesmo em tempo real, qualquer ilegalidade, corrupção, discriminação; enfim, todo crime presenciado.

Cada um de nós pode ser um soldado dessa nova Sociedade, mundial, global, universal.

Podemos mais e mais nos organizar para combater a corrupção, a discriminação, o desrespeito ao cidadão e à cidadã; defender o planeta, os rios, os lagos e os mares; enfim, defender os direitos humanos.

Importante que passemos a ter entusiasmo por ser cidadão ou cidadã, unindo forças. Isto porque um sonho de cidadania sonhado sozinho não terá consequência, porque não passará de um sonho; mas um sonho de cidadania, sonhado em conjunto, com a coletividade, pode tornar-se realidade.

O momento que estamos vivendo no Brasil, hoje, exige reformas, mas não são aquelas que se costumam falar ou tentar fazer. As reformas necessárias são estruturais, reforma da máquina pública, diferentes daquelas faladas em discursos de blá, blá, blá de muitos políticos que só pensam em corrupção e reeleição.

Não é o POVO que deve obedecer aos políticos; são os políticos que precisam obedecer ao POVO.

Afinal de contas, o titular do poder é o POVO. Afinal de contas, TODO PODER EMANA DO POVO, conforme o parágrafo único do Art. 1º, da vigente Constituição Federal, de 05/10/1988, já com suas 95 (noventa e cinco) emendas.

Não é deixando o tempo passar que os nossos problemas serão resolvidos. Se ficarmos distantes, se não fiscalizarmos o comportamento das autoridades, de todos os três poderes, nós POVO, simplesmente, seremos vítimas.

Os políticos determinam seus próprios salários e os demais profissionais ficam a mercê de suas vontades. Além disso, as propinas correm soltas nas votações. Isto porque os interesses são muito diversos dos interesses do POVO.

O judiciário diz a última palavra, mas se rebela contra qualquer lei que fale de abuso de autoridade. E a venda de sentença? E o habeas corpus de bandidos quando um juiz está de plantão? Um juiz, no Brasil, receber auxílio moradia, é um verdadeiro absurdo, justamente pelo seu altíssimo salário. E se um juiz comete um crime, qual é a sua punição, APOSENTADORIA. Isto é, ganhar sem trabalhar.

Quando se é juiz num país sem educação, como o nosso, vira-se Deus, passando a se posicionar acima do bem e do mal. E quem é doido para questionar qualquer comportamento?!

Sem falar nos privilégios absurdos: dos altíssimos salários; do transporte gratuito, com motorista, em carro de luxo da instituição; do auxílio alimentação; do auxílio moradia; do auxílio paletó e muitos outros.

Auxílio moradia, deve existir para quem não tem onde morar. Auxílio alimentação deve existir para quem não tem o que comer.

Vivemos num país de distorções. Quem mais trabalha ganha menos e quem praticamente não trabalha, ganha muito mais. Um verdadeiro absurdo!

É preciso que toda a Sociedade se una para termos uma mudança radical. Devemos enfrentar essas distorções, que são antiéticas e imorais. Somente assim poderemos chegar, um dia, a um país equilibrado.

Populismo, dissimulado, enganador, não cola mais. Precisamos enfrentar os problemas com urgência; trabalhar no sentido da reforma da máquina pública. Passar dessa fase que vivemos, de tanta corrupção, para uma outra fase, em que possamos ter alguma esperança de desenvolvimento.

O roubo de alguns, implica na influencia negativa na saúde, educação e segurança de muitos. Implica até mesmo no enfraquecimento da personalidade das futuras gerações, já que a falta de verba pública, desviada tudo, afetando a dignidade de todos, da criança ao idoso.

Se nós normalmente escolhemos os nossos representantes, por que não definirmos o quantum cada um deve receber mensalmente?

Se votarmos uma emenda constitucional, de iniciativa popular, em que seja proibido aos políticos, e demais autoridades, determinarem seus próprios salários, devendo o POVO fazer essa definição, por votação, tudo ficaria diferente.

As televisões têm mecanismos de colher opinião da população, de uma forma bastante rápida e eficiente; será que o Superior Tribunal Eleitoral não teria a mesma competência?

CARLOS MENDONÇA Advogado
24/05/2017.
Postado por Júnior Ximenes Quinta feira 25 Maio de 2017 Às 08:00 Hs

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